terça-feira, 5 de julho de 2011

A Radiestesia e a energia da ancestralidade

Para a Radiestesia, a ancestralidade é vista com muita atenção numa harmonização ambiental.
Como exemplo, você recebe como herança um imóvel repleto de móveis antigos que você desconhece a origem, além das coisas pessoais do falecido proprietário. Você deve proceder da seguinte forma: selecione o que realmente pretende usar ou manter, desimpregnando com água do mar ou defumação, e descarte-se das outras coisas para os antiquários ou mesmo para os amantes de antiguidades. Tenha atenção em não distribuir coisas para pessoas da família ou para amigos do falecido, devido à intensidade na afinidade energética. Esta afinidade tem como consequência às vezes, a remanência da energia do falecido com aquele objeto o qual ele tinha apego, como um instrumento musical, um baú, uma roupa, uma caneta. O resultado é às vezes desastroso ou atemorizante. Você já ouviu falar de pianos ou relógios carrilhões antiquíssimos, que mesmo defeituosos ou quebrados, passam a funcionar durante a madrugada, assustando a todos sem uma razão palpável?
Não quero com isto dizer que uma remanência ou impregnação energética só aconteça com parentes e amigos do falecido, mas sim, que a probabilidade é maior nesses casos devido aos laços afetivos. Para as pessoas que não tiveram o mínimo contato ou nem conheceram o antigo dono daqueles objetos, pode ou não acontecer este fenômeno.
Certo dia fui chamado por uma família para fazer um estudo radiestésico num apartamento na cidade de Porto Alegre. O que se passava é que algumas pessoas da família viam circular pelo imóvel, o Sr. W, falecido há alguns meses. Após fazer um rastreamento com instrumentos radiestésicos pelo imóvel, observei que no closet do casal havia alguns ternos e sapatos sociais masculinos que sinalizaram não estar com boa energia. A senhora S, filha do falecido Sr. W, declarou que seu marido Sr. J apropriou-se das peças do vestiário por achar que estas foram pouco usadas. Após o descarte de todos os pertences do Sr. W, a ordem e a boa energia voltou a circular no imóvel.
Outra situação bem tranquila é aquela em que você recebe algum presente de alguém gozando de boa saúde e que logo depois falece. Os presentes recebidos não sofrerão a famosa remanência, por ter chegado às suas mãos como presente, e não como uma herança, com grande carga de desavenças familiares.
Quanto ao imóvel herdado, existe a necessidade de que se faça uma boa desimpregnação energética antes mesmo da realização de qualquer obra para que as energias possam fluir e tudo correr bem. Há casos na Radiestesia, que sou chamado para neutralizar energias em imóveis que estiveram fechados por vários meses ou até anos, após o falecimento dos ancestrais da família, e que nada acontece para um bom encaminhamento de nova ocupação por outros membros familiares ou mesmo uma venda devido aos inventários demorados e às vezes complicados. O fato é que estes imóveis são batizados como “casas mal-assombradas’, que na realidade guardam os miasmas de um péssimo fluxo energético, ou do sofrimento daqueles que habitaram e morreram no imóvel.
Para transformar estes imóveis em “casas saudáveis”, descarte-se das coisas inservíveis, mantenha as janelas abertas, luzes acesas ao anoitecer, e faça uma caiação geral nas paredes e tetos com cal virgem, sal grosso, fixador e água, lixe as paredes e aplique as tintas com cores de sua preferência ou aquelas indicadas pelo Feng Shui para trazer bom augúrio para quem for habitar o imóvel. Finalmente aplique a solução de água com anil em todo o piso com o auxílio de um pano úmido e outro seco.
Utilizo além da desimpregnação com a Radiestesia, uma técnica de ativação energética através do tilintar de um sino tibetano em todos os cantos dos compartimentos, fazendo com que as energias incompatíveis saiam e o imóvel se torne saudável.
Ao pisar pela primeira vez na casa recém comprada, alugada ou herdada, os novos ocupantes poderão sentir que estão penetrando numa verdadeira armadilha que, com a aparência de uma sólida e bem construída caixa com quatro paredes, soalho e um teto, influirá irremediavelmente em seus destinos, através do aprisionamento das pessoas vindo de uma ou várias redes de forças que podem interferir na felicidade, no estado mental e na saúde física.
Se você comprar um imóvel que tenha sido leiloado, mesmo que não tenha havido falecimento do antigo proprietário, proceda da mesma forma com a desimpregnação porque a carga de humilhação e do sentimento de perda de quem foi obrigado a vendê-lo é muito grande e prejudicial para quem vai ocupá-lo. Se você sentir-se incapaz de realizar as curas conforme as dicas dadas neste artigo, não ocupe um imóvel antes de ter consultado um especialista que lhe garanta a possibilidade de tornar sua casa saudável e inofensiva.



Dirceu Galhardi
A energia de cães e gatos na visão radiestésica

Embora sejam nossos animais domésticos de estimação, existem pontos divergentes em termos energéticos.
Os gatos, felinos apegadíssimos às coisas boas da vida como ambientes confortáveis com muitos tapetes, almofadas e boas camas para o seu aconchego. São limpos, embora necessitem de ambientes higienizados. Gostam de carinho, mas são independentes na maioria das vezes. São ótimos hipinotizadores; isto é, conseguem fixar por muito tempo os olhos naquilo de seu interesse. Transmutam energias com muita facilidade. Como exemplo vou citar um fato acontecido na residência de uma pessoa doente que possui um gato. Este estava sempre ao seu redor, inclusive na cama. Certo dia fiz-lhe uma visita e observei que seu gato roçava-lhe pelo corpo e corria em minha direção, para roçar-me nas pernas e imediatamente voltava para a cama, continuando com aquela esfregação no doente. O que o gato estava fazendo realmente naquele momento, era uma transferência energética de uma pessoa sã para uma doente.
Outro fato marcante nas casas que possuem gato, é que se alguém chegar com alguma energia ou sentimento ruim, ele sinalizará de alguma forma e poderá até transmutá-la.
Na Radiestesia, ciência muito utilizada na prospecção d`água no subsolo, na descoberta do sexo de bebês e animais antes do nascimento, na descoberta de animais, objetos e pessoas desaparecidas, e na deteção do tipo de energia ambiental oriunda do subsolo ou de outra fonte telúrica, cósmica ou eletromagnética, classificamos como os animais mais radiestésicos, o jumento e o gato. Você pode observar numa praia nordestina que às vezes, um jumento empaca num ponto permanecendo alguns dias, isto é devido ao local altamente radiestésico que lhe convém. Há casos que o gato prefere dormir em determinados pontos da casa sem lógica; daí, devemos dar atenção ao fato porque como o jumento, ele prefere os locais com maior incidência de ondas radiestésicas; isto é, boas para ele e ruim para os nós.
Os gatos são místicos pois no passado, quando as ciências holísticas eram repudiadas, as “bruxas e os magos” (pessoas que detinham o conhecimento da acupuntura, fitoterapia, cromoterapia e outras) muito criticadas pela sociedade da época, tinham sempre o gato preto que por coincidência, estavam juntos com estes profissionais também chamados “rabdomantes” durante os trabalhos. Mais tarde os rabdomantes tiveram sua alforria com a chegada da palavra Radiestesia criada por padres franceses, fazendo com que as técnicas rabdomantes virassem ciência. Mas o gato continuou sendo classificado por muito tempo como antena energética.
Em um de meus trabalhos domiciliares, fui surpreendido com um gato que dormia dentro de um guarda-roupas de uma suíte. A princípio achei bizarro porque a família já havia tentado instalar a cama daquele gato em vários pontos da casa, mas seu lugar preferido era dentro daquele armário. Com a ajuda de instrumentos radiestésicos, descobri que sob aquele armário passava uma rede de esgoto abandonada antes da construção e que fora mantida. Esta situação é tão ruim que às vezes, pessoas por se manterem sobre estas áreas por muito tempo, adquirem artroses e até câncer devido às flechas de forma emitidas por um ponto nevráugico como este no subsolo.
Os cães de pequeno ou grande porte têm a facilidade de serem adestrados com sucesso. Além disso, são muito amigos dos adultos e de crianças. São mais dependentes dos homens que os gatos. São afetivos e protetores de seus donos. Às vezes observamos pessoas mal tratando seus cães, mas mesmo assim eles continuam amigos fiéis.
Os cães não gostam de locais radiestésicos; isto é, que possuam energias incompatíveis ao ser humano. Daí dizemos que onde o cão escolhe para dormir podemos também dormir com tranquilidade; enquanto os escolhidos pela gato podemos ou não.
O cão é indiferente se o poder aquisitivo do seu dono é alto ou baixo. O amor e a dedicação da família com ele é o que conta, chegando até a trabalhar como guia para os deficientes visuais.
Os cães também como os gatos, são suscetíveis às emanações energéticas. Como exemplo, há alguns anos atrás, quando eu fazia atendimentos radiestésicos dentro de minha residência, nosso cão “Kiko” captava de vez em quando a carga energética de alguns consulentes, que o deixava combalido, precisando ser desimpregnado energeticamente com urgência.
Em meus trabalhos domiciliares, fico muito feliz quando sou recebido “com festa” pelo cãozinho da casa do cliente. Para mim este fato é importantíssimo, pois sei que estou com boa energia para a realização do trabalho que vou desenvolver.
Moro recentemente em Itaúna cidade de Saquarema na região dos lagos do Rio de Janeiro e observo em minhas caminhadas pelo bairro, que muitos veranistas abandonam seus cães nas casas que passam semanas e até meses fechadas, muitos sem alimentação e água, além da falta de carinho que o animal precisa. Alguns conseguem o acesso à rua buscando quem os alimente; outros morrem nos cativeiros.
Que tal repensarmos no assunto, e ajudar estes grandes amigos em qualquer área de veraneio do país?

Dirceu Galhardi